quinta-feira, 31 de dezembro de 2015


2015 se parece com o pão de açúcar.

(gráfico sentimentos x mês do ano que passou)

em 2015 eu:

- escrevi um poema que trouxe várias coisas legais para mim
- entrei em vinte mil projetos no colégio (ok, foram só três, mas teve também algumas aulas extras e o pelotão da bandeira) 
- li um livro que mudou minha visão sobre algumas coisas (Sergio Y. vai à América)
- namorei (duas vezes)
- assisti, sofrendo, ao final da minha série favorita (Glee
- fumei com mais frequência (em festas, no geral) 
- fui à coletiva de imprensa com o Nat Wolff e o John Green aqui no Rio 
- transei 
- fui diagnosticado com depressão e ansiedade 
- chorei na frente de alguém (o que eu não fazia desde que... eu era bebê?) 
- dei até logo para uma amiga que foi estudar na Itália 
- escrevi menos pro ConversaCult 
- entrei na equipe da Revista Pólen 
- me aproximei de professores sensacionais que espero manter contato por muito tempo 
- fui à bienal do livro e encontrei pessoas maravilhosas 
- li um poema meu em público (três vezes)
- me distanciei de alguns amigos, me aproximei de outros
- fui babaca (diversas vezes)
- completei dezoito anos 
- ganhei uma câmera instantânea
- fiz o maior micão da minha vida por causa de bebida
- ganhei uma autoconfiança que eu não sabia que existia, e com isso...
- passei a gostar de mim mesmo (ainda em processo) 

- fui a baladinhas pela primeira vez
- mediei um debate do coletivo lgbt do meu colégio
- tive uma conversa chatíssima com o meu pai porque ele descobriu que eu sou gay (...no Twitter)
- quase levei uma suspensão, mas chorei (sinceramente) e consegui escapar 
- fui júri jovem do festival Curta Cinema 
- decidi cursar Letras
- tirei uma nota boa no vestibular da UERJ e fiquei muito feliz (por ser uma conquista pessoal, não por querer estudar lá) 
- me senti parte de algo (no caso, um laboratório de pesquisa do meu colégio) 
- fiz um acordo com um ex-namorado que casaríamos se nós estivermos solteiros lá pros 40 anos
- publiquei um poema e um artigo na Desenredo, revista de literatura do meu colégio
- produzi um livro artesanal 
- dei autógrafos (!!!) 
- terminei o ensino médio
- sofri um bocado por amor (primeiro em julho/agosto, depois em dezembro)
- saí com alguém do tinder pela primeira vez
- criei esse bloguinho

sábado, 26 de dezembro de 2015

um natal de merda

 

Ontem, uma amiga querida desejou um feliz natal e disse esperar que eu tivesse visto as luzes de natal se acenderem. Nem mesmo a explicação de que se tratava de uma referência a um texto meu, publicado no natal passado, foi suficiente para eu ter uma vaga ideia do que ela falava. Essa foi a evidência final de que o Natal está, pouco a pouco, morrendo dentro de mim.

Quando reli meus textos <<O Natal está aí, mas e a magia?>>, de 2013, e <<Hoje eu não vou comemorar o natal>>, de 2014, praticamente não me reconheci. Aquele menino que tinha uma visão completamente idealizada do natal não está mais aqui – ou pode estar, mas não mais representando quem eu sou.

Há dois anos, eu estava animado e fazendo coisas. Há um ano, as coisas estavam difíceis, mas não perdi as esperanças num suposto espírito natalino. Aí chega esse ano, que nem texto pré-Natal saiu. É como um processo de acreditar, duvidar, e, finalmente, desacreditar. Alguém poderia dizer que isso sou eu amadurecendo e deixando o ar infantil para trás, mas eu não concordo, a não ser que amadurecer signifique quebrar idealizações. 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

...teste?

Ok, eu criei um novo blog.

Eu realmente espero que isso siga em frente e não seja mais um dos meus projetos que me empolgam no início e são largados depois de alguns dias.

Esse é apenas um post inaugural dessa estação que vem de lugar nenhum, vai para lugar nenhum e não contém nada. Seja bem-vinda, pessoa-leitora.

1, 2, 3, testando.